ÁGUA SUJA

ENCONTRO DE BLUESEIROS DE SALVADOR

EM ENTREVISTA EXCLUSIVA AO NING DO ENCONTRO DE BLUESEIROS O BLUESMAN ÁLVARO ASSMAR FALA SOBRE A CENA BAIANA DE BLUES, PROJETOS E FAMÍLIA - CONFIRA AQUI A INTEGRA DESSA MATÉRIA!

Entrevsita do Ning Encontro de Bluesiros de Salvador com o cantor baiano Álvaro Assmar.

1. A Bahia é o berço de diversas bandas de axé. Como é possivel sobreviver essa exclusão
que o blues sofre da industria fonográfica e da mídia do seu estado?


Tudo é uma questão de base e de referência cultural, pois blues é uma música importada e pautada em cima de valores sócio-culturais diferentes dos valores vividos no Brasil.
O ambiente em que se vive e os valores em torno deste ambiente, colaboram para que o blues fique cada vez mais longe da nossa realidade. Mesmo assim, ainda existem pessoas que se preocupam em levar o blues como gênero musical ao maior número possível de pessoas, que têm um nível de exigência musical acima da média de uma maioria excluída em termos de cultura. Eu procuro fazer apenas a minha parte e sei que vai beneficiar muita gente que não teve a oportunidade de ter a informação que precisa, seja no palco ou seja através do programa “Educadora Blues”, que produzo e apresento há mais de 6 anos pela Educadora FM(107,5Mhz) ,semanalmente às quartas feiras 21:00. A missão deste programa é levar informação atualizada para quem gosta de blues. Nos últimos anos, consigo veicular cerca de 30 novos lançamentos a cada ano...É um número muito expressivo para um gênero que corre em um mundo paralelo aos embustes locais.

2. Como você define o público de blues local?

É um público receptivo desde o primeiro contato com o gênero, mas por conta da falta de informação generalizada, ainda existe uma grande maioria a ser atingida, pois o gênero é contagiante e certamente agrega muitos adeptos que esperam algo mais enriquecedor em termos de música.

3. O Blues de Verão e Wednesday Blues são apenas alguns dos projetos de shows que vc realiza. Como surgiu esta idéia e o que os diferencia dos outros shows?


A idéia surgiu por um desejo de proporcionar ao público, uma estrutura de produção favorável à prática do blues fora da esfera de bares e restaurantes, onde naquela época, o gênero era visto apenas como uma música incidental. Quando se levou o público ao Teatro ACBEU através do projeto Wednesday Blues, a credibilidade e a seriedade da proposta, serviram para chamar a atenção de vários segmentos da sociedade, que perceberam uma nova esfera de interesse em torno do talento de artistas que nunca tinham se apresentado em Salvador. A idéia de se produzir especiais de TV, rádio e matérias expressivas nos jornais alusivos ao evento, me deu a sensação de “dever cumprido”, edificando algo muito importante para os artistas convidados e dando acesso à um público que migrou dos bares para o teatro.
Enfim, o maior diferencial do Wednesday Blues dos demais shows produzidos em bares, é que a estrutura de produção e conforto, foram fatores decisivos para que o projeto atingisse o seu objetivo, oferecendo ao público uma oportunidade que sempre foi negada por conta de interesses “ocultos”, que por muitas vezes sonegam informações a respeito dos eventos de blues que acontecem na cidade, em detrimento dos artistas locais que precisam de visibilidade mas que infelizmente não contam com o respaldo de alguns segmentos da imprensa !É lamentável!!

4. Você prefere tocar teatros com grandes projetos ou prefere em palcos populares como o Pelourinho, aberto a a qualquer tipo de público, ainda que não sejam apreciadores do blues????

Todos os palcos são importantes para se levar cultura ao público. Nem todos tem a oportunidade de comprar ingressos para festivais, comprar CDs e DVDs mas não se pode negar à quem já nasceu excluído pelo sistema, o direito de acesso à cultura. Procuro na medida do possível, conduzir a música de forma includente, evitando rótulos que segmentam socialmente o que faço. Acho bacana estar num palco de rua, fazendo a alegria de pessoas simples que esperam algo de mim. Por esta razão, acho que o prazer de fazer blues, me motiva a tornar a minha música um agente transformador, no sentido de atingir a sensibilidade destas pessoas. Fico muito feliz quando os aplausos se transformam em manifestações verdadeiras do que aquelas pessoas estão sentindo naquele momento e tudo isto me fortalece cada vez mais, me estimulando a desenvolver algo que ainda não fiz.

5- Vocês está na estrada há mais 20 anos. Qual o maior desafio para manter uma trabalho "alternativo" em Salvador por tanto tempo?

O amor, o prazer e a devoção ao que faço, me deram toda a força para fazer o “motor” funcionar! Procurei ao longo destes 24 anos de carreira, dar o melhor de mim, não só pela vaidade pessoal, mas por ter a responsabilidade de fazer o faço da forma mais verdadeira e construtiva possível. Tenho certeza que, apesar dos muitos obstáculos que aparecem no meio do caminho, tudo serve como um novo desafio a ser enfrentado e sobretudo, vencido. Esta postura certamente servirá de estímulo às novas gerações de músicos e artistas, que buscam alguma referência musical a ser seguida para orientar os seus rumos. Resumindo: procuro apenas fazer a minha parte!

6. Já pensou em desitir alguma vez???

Jamais!!!!
Seria como negar tudo em que acreditei durante uma vida inteira. O meu quarto álbum, “BLUES À LA CARTE”, traz uma música que eu poderia chamar de “autobiográfica”:
Trata-se da música “FIO DA NAVALHA”:”....Sei que foi preciso, levar a vida no fio da navalha. Não temi perigo, pois logo vi que era “fogo de palha”. Tudo em nome do prazer de prosseguir sem ter que “jogar a toalha”...!
Sempre soube que seria um artista que faria valer aquilo que realmente acredita. Tomei o meu destino em minhas mãos e não tomei conhecimento de nada que representasse algo que me impedisse de atingir o meu foco! Acho que farei blues até morrer e se a minha morte for em um palco, acho que não poderia haver lugar mais apropriado para velar o meu corpo e revelar aos mais desavisados porque não vim ao mundo”a passeio”!

7. Eric Assmar é seu filho e também já desponta como um bom músico. Você o estimula a trilhar o mesmo caminho que você? ou seja, em fazer uma música que não abrange a grande "massa" consumidora baiana??

Tenho dois filhos: Vítor é o mais velho, atualmente com 24 anos, atua na área de informática e desenvolveu simpatia pelo rock desde guri. Ele nasceu no ano do primeiro “Rock In Rio”(1985) e eu lembro que ninava ele ouvindo Whitesnake..Talvez, esta memória da infância tenha sido responsável pela simpatia que ele tem pelo “Rock’n Roll” e pelo “Heavy Metal”. Não desenvolveu habilidade musical mas tem nível de exigência para música de boa qualidade.
Quanto ao Eric, a vocação pela música foi espontânea e se manifestou aos 10 anos de idade. Sempre me preocupei em não ser invasivo, quanto à educação e orientação dos meus filhos. A verdadeira vocação do indivíduo, é algo sagrado e deve ser respeitado. Não acho correto os pais interferirem quanto às escolhas que os filhos fazem, pois afinal estamos falando de um futuro que só pertence à eles.
Nunca houve uma cobrança da minha parte, quanto ao que Eric devesse ou não ouvir para que ele desenvolvesse o seu aprendizado. Ele próprio se identificou com o blues de forma imediata e enxergou tudo que ele precisaria para seguir em frente e se tornar o guitarrista talentoso que ele é hoje, aos 21 anos de idade. Nunca música que se faz na Bahia, representou referência positiva alguma no crescimento profissional dele, pois existem muitos impostores posando de “stars”!.
Ele já tem maturidade suficiente para entender que atual música baiana, salvo raríssimas exceções, é tudo de que ele NÃO PRECISA para agregar algo enriquecedor ao seu conhecimento.
Tudo é uma questão de referência fonográfica, onde é preciso buscar o conhecimento com quem tem algo de bom a oferecer. Neste aspecto, eu realmente ofereci ao meu filho o melhor que pude, pois tenho um ótimo acervo e sei o quanto este manancial foi decisivo na formação do seu conceito musical. No mais , o mérito é todo dele, pela dedicação e a busca permanente pelo crescimento profissional.
Fico muito orgulhoso em ter contribuído para isso. Meus dois filhos são motivos de grande orgulho para mim!



8. Quais cantores que mais o influenciaram????

A minha vocação pela música aconteceu quando eu vi os Beatles na TV em 1965. A minha profissão estava definida naquele instante, ainda que eu não soubesse tocar absolutamente nada. Comecei ouvindo mais o “Rock’n Roll” e o movimento da Jovem Guarda que aconteciam na década de 60. Os primeiros discos de blues que tive acesso, trouxeram ao meu conhecimento, a música de John Mayall, Cream , Jimi Hendrix , Allman Brothers, Johnny Winter, Mountain e Derek & The Dominós. Estes artistas, foram e ainda são como as principais referências da minha música.
É claro que a renovação é inevitável. E hoje artistas como Derek Trucks, Joe Bonamassa, Gov’t Mule, Brothers Of The Southland , e Robert Cray mostram a todos que nem tudo está perdido! Ainda é possível ouvir vida inteligente no blues!

9. Como é o processo de criação das letras e músicas dos seus álbuns????

Quando você resolve gravar e lançar um álbum, a música que você faz, deixa de ser sua e passa a ser de todos que vão ouvi-la. Em se tratando de um artista de blues que quis construir uma carreira, fazer o primeiro disco com “standards” de blues é uma forma que o artista tem para se sentir aceito pelo público bluseiro que tem um nível de exigência acima da média e que inèvitavelmente irá cobrar deste artista, algo semelhante ao que está habituado a ouvir. Sempre achei que era preciso ter uma “carteira de identidade musical”, onde as minhas composições traçariam os caminhos que eu teria de percorrer para me encontrar esta identidade. Comecei a compor as primeiras composições do meu repertório autoral desde 1995, ano em que foi lançado o meu primeiro disco(“Standards”) e elas foram ganhando forma e o tempo de maturação adequado para serem registradas e lançadas em 2001, integrando o “Special Moment”. Tentei nas letras destas composições, abordar fatos diversos da minha realidade como pessoa ao longo dos anos, observando as minhas reações diante destes fatos. O lado romântico está muito presente em muitas destas canções mas existem outros aspectos que vivenciei ao longo da vida que foram muito enriquecedores para que estas músicas ganhassem vida. Acredito que a adoção de um tema para um artista, deve trilhar por caminhos que reflitam a sua própria verdade, pois caso contrário, seria como se tornar mais um impostor de uma cena que já é pobre e que não tem no que se apoiar para durar por muito tempo.
Acho fundamental um artista descobrir o seu lado criativo como um todo, de modo a representar algo que reflita o seu “eu”, evitando ser um “cover” do blues .

10. Defina Alvaro Assmar?

Um ser humano que viu na guitarra e no blues, a melhor forma mais de materializar sonhos.
Agradeço a Deus todos os dias por isso!!!

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NOVA MIRON

BLUES FREE SALVADOR - TEMPORADA TAVERNA MUSIC BAR

BLUES FREE SALVADOR - TEMPORADA  ÁGUA SUJA, CONVIDADOS & JAM SESSION

O TAVERNA MUSIC BAR orgulhosamente apresenta: ÁGUA SUJA & E O PROJETO BLUES FREE SALVADOR!!!
O mais extenso projeto de blues da Bahia está de casa e dia novos, a JAM agora será todas as quintas-feiras no descolado e mais novo badalado “point” da boa música na cidade, o TAVERNA MUSIC BAR.
BANDA ÁGUA SUJA - O grupo é formado pelo baixo e direção musical de JERRY MARLON, pela voz e guitarras alucinantes de OYAMA BITENCOURT, pelos teclados do maestro ZITO MOURA, pela engenharia de som e bateria do norte-americano BRIAN KNAVE e a produção de ANGELA CRISTINA. O projeto já é conhecido pelos apreciadores do Blues/R&B/Soul Music em Salvador, pois, já se aproxima dos 10 anos, de temporada em temporada, passando pelo ALI DO LADO (02 anos e 03 meses), MADALENA (01 ano e 06 meses), MOSTEIRO DE FRANCISCO (01 ano e 08 meses), BAR DO FAROL (02 anos) e recém-saída de uma extensa temporada de quatro anos e três meses, de um pub da cidade, onde se apresentavam semanalmente as quartas-feiras, feito nunca antes conseguido por nenhuma outra banda de blues em Salvador. Sempre com uma JAM SESSION por onde passaram músicos como: Mauro Thain, Guimo Migoya, João Teoria, Dada da Gafieira, Kiko Souza, Alfredo Moura, Victor Brasil, Jorge Brasil, Luizinho Assis, Nino Moura, Luciano Souza, Pedrinho Rêgo, Paulinho Andrade, Maestro Zeca Freitas, Fernando Nunes, Flávio Guimarães, Mauro Santolli, Keko Pires, Octávio Américo, Luciano Calazans, Fernando Barreto, Humberto Batalha, Toni Duarte, Candido Martinez, Cris Macchi, Tavis Magalhães, Gilmar Chavez, Miguel Archanjo, Robinson Cunha, Jelber Oliveira, Juliano Oliveira, Guiga Blues Rock, Eric e Álvaro Assmar, Mário Dannemann, Luiz Rocha, Martin Holland, Diego Andrade, Icaro Britto, Candice Fiais, Rosi Marback, Petronius Bandeira, Gustavo Mullen, Cadinho Almeida, Ivan Oliveira, Gabriel Gonçalvez, RB, Jorginho King Cobra, Armandinho Macêdo...entre outros. A turma está cheia de gás para esse novo momento, preparando um disco e um clipe para 2016, mexendo no repertório e aquecendo as turbinas... Além da formação com músico respeitados na cena musical o conjunto aglomera diversas apresentações em vários projetos musicais de alta relevância, inclusive, o ENCONTRO DE BLUEIROS DE SALVADOR que neste ano entrou na sua 5º edição sempre capitaneado e fomentado pelo conjunto... entre outros.
O TAVERNA MUSIC BAR, por sua vez é uma casa jovem, comandada pelo “antenado” BETO CHAVES, com um excelente atendimento, petiscos saborosos, cerveja geladíssima e de várias marcas. O acesso ao espaço é privilegiado durante este período de reformas no bairro do RIO VERMELHO, pois, fica próximo a curva da Praia da Paciência, onde encontra-se uma maior praticidade e facilidade de estacionar próximo ao espaço... O melhor de tudo A ENTRADA CONTINUA FREE mantendo a proposta do grupo que é levar a BOA MÚSICA e o BLUES/R&B para todos os públicos.
BLUES FREE SALVADOR – TEMPORADA TAVERNA MUSIC BAR
ÁGUA SUJA, CONVIDADOS E JAMS SESSION.
Onde:
Taverna Music Bar
Rua da Paciência, 127 – Rio Vermelho.
Quando:
Todas as quintas
Que horas:
A partir das 22h
ENTRADA FRANCA
Informações:
71 98296-2886 / 71 99957-4653

A The Dubliners Irish Pub se instalou no bairro mais boêmio da capital baiana, o Rio Vermelho


Da Redação (redacao@portalibahia.com.br)

A franquia The Dubliners Irish Pub, que já teve filiais no Centro Histórico de Salvador e na orla da Barra, agora promete levar o melhor da música para o Rio Vermelho. A casa, inspirada nos moldes dos aconchegantes pubs europeus, oferece estrutura para shows, com espaço para snooker e um cardápio variado com cervejas nacionais e importadas. 

A inauguração acontece na próxima quarta-feira (10), e contará com o relançamento do projeto Blues Free Salvador e uma Jam Session de músicos profissionais do cenário local. 

Chopperia no The Dubliners Irish Pub - Rio vermelho

A The Dubliners Irish Pub é uma franquia existente em mais de cinqüenta países e está presente na capital baiana desde abril de 2005. Inspirado na arquitetura intimista dos Pubs Ingleses e Irlandeses, o ambiente é climatizado, decorado com temas de bebidas famosas – como Jack Daniel’s e Budweiser – iluminado à meia luz.

"É uma oportunidade ímpar de voltar ao passado e vivenciar o clima boêmio em que nasceram alguns dos principais nomes do rock mundial e com uma invejável carta de cervejas", diz a assessoria da casa. 

Além de sediar as apresentações de bandas renomadas e iniciantes no cenário musical do estado o local também receberá trabalhos teatrais.

The Dubliners Irish Pub
Local: Praia da Paciência, 255 – Rio Vermelho (Próximo a Farmácia S’antana)
Informações: 71 9957-4653 / 9925-6263


***Angela Cristina
71 9957-4653
angelapereira_2003@hotmail.com

***Jerry Marlon
71 9957-4663
jerrimarlon@hotmail.com

ÁGUA SUJA (RHYTHM'BLUES) / ENCONTRO DE BLUESEIROS DE SALVADOR

 

 

Em 2004, Jerry Marlon e Hélio Rocha amigos que tocavam juntos na banda 14º andar, tiveram a idéia de montar uma banda de blues, juntaram-se a eles Marcelo Torres e Luís Rocha, no ano seguinte Hélio Rocha saiu e em seu lugar entrou Cláudio Lacerda o que marcou um retorno ao Talk Blues. Por causa da grande demanda de outros projetos Marcelo também saiu, e em seu lugar entrou o atual baterista o americano Brian Knave.

 

O nome da banda “Água Suja” foi dado por Hélio Rocha que teve origem através do nome do Bluesman Muddy Water, que traduzido ao pé da letra significa “água barrenta”, que remete às águas do Rio Mississip e foi adaptada para que tivesse um melhor sentido e chegou-se à “água suja”.

 

A Água Suja é marcada por uma grande rotatividade de músicos, o que Jerry Marlon, seu fundador, diz ser “uma banda libertina”. Porém, a grande vontade de todos, os que passaram e os que ficaram, era ter uma banda de blues para renovar a cena do blues de Salvador. Levam o R&B como vertente para fazer shows mais inovadores.

A banda que começou tocando no Irsh Pub, no primeiro show tocaram para um público de no máximo 10 pessoas, contando com as esposas dos músicos, poucos amigos e as garçonetes do pub, participou de festivais e circuitos de blues em Salvador, como o Moto Festival 2007 e 2008, o Circuito Alternativo no carnaval de 2007, Teatro Acbeu, Anuário de Engenharia 2007 (Hotel da Bahia) temporada de 03 meses no The Dubliners Irsh Pub, (Barra), 08 meses no Madalena bar e restaurante (orla), 06 meses no Mosteiro de Francisco (Barra) há mais de 04 meses no Portela Café no Rio Vermelho, recepcionou o 1º e 2º Encontro de Blueseiros de Salvador evento conceitual do seguimento blues em Salvador, também o Projeto Saturday Farol Blues, evento que reúne diversos artistas da cidade em um mesmo palco durante 02 meses. Atualmente está dando andamento ao projeto Blues For Salvador, todas as quartas no bar Ali do Lado, Rua da Paciência, Rio Vermelho.

A banda formada por Jerry Marlon no baixo, o guitarrista e vocal Oyama Bittencourt, o tecladista Jelber Oliveira e o Brian Knave (E.U.A) na bateria. O repertório vai do blues tradicional, passando belo R&B, soul music, country e rock’n’roll.

ÁGUA SUJA é uma banda de R&B , onde o BLUES , O SOUL, O JAZZ , O COUNTRY e o ROCK ´N ROLL aparecem com naturalidade. Com dois PROJETOS significativos nos últimos 10 anos, o ENCONTRO DE BLUSEIROS DE SALVADOR  e o BLUES FRE SALVADOR, este com uma  JAM SESSION concorridíssima ,o grupo se mantém em cartaz com uma frequência de público recorde. O objetivo esta justamente nessa FUSÃO, no encontro de músicos, na natureza da MÚSICA sem fronteiras geográficas e estilos, uma vez que toda a música do SEC XX veio, de uma forma ou de outra da AFRICA : O BLUES, O SAMBA ,  A SALSA, O JAZZ ...etc., GENUÍNOS  representantes na BAHIA  da WORLD MUSIC, como é chamada esta manifestação musical que alcança quaisquer lugar do planeta.

 

Na sua quarta edição, o Encontro de Bluseiros surgiu através da iniciativa do baixista da banda Água Suja, Jerry Marlon, em parceria com a produtora Ângela Pereira. O projeto é fomentado pelo Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultural pelo projeto Pelourinho Cultural. “Louvável a iniciativa de uma parceria para poder levar o blues  ao grande o público”, afirma, Jerry. Entre os apoiadores estão a Nova Miron e Cheiro de Pizza.

 

Com sua primeira edição em 2007, o projeto visa reunir profissionais de qualidade e simpatizantes do seguimento blues, em Salvador. Além de ressaltar à impressa e ao público local a importância da diversificação musical dentro do Estado, dando maior visibilidade cultural ao público baiano. Ao longo do evento, mais de cinco mil pessoas foram reunidas.

O público poderá apreciar o show nas mesas ao redor do palco, contando com um atendimento na mesa, que oferece um cardápio com bebidas e tira-gostos.  Para os mais empolgados, outra opção é ficar dançando na pista próxima ao palco. O ambiente é popular e agradável, permitindo uma mescla de público, contando com os fanáticos por blues, músicos, turistas e locais. “Já fui em duas edições do projeto e não perderei essa quarta! Uma cidade onde o axé impera é maravilhoso ter essa opção”, comenta David Roth, Analista de Sistema e fã de blues.

Formada por Jerry Marlon no baixo, Oyama Bittencourt na guitarra e vocal, Jelber Oliveira no teclado e o Brian Knave na bateria, a Banda Água Suja lidera o encontro com um repertório que vai do blues tradicional, passando belo R&B, soul music, country e rock’n’roll. Ao longo do show a Água Suja levou ao palco renomados convidados do cenário blues, nacional e internacional como, Lon Bové (E.U.A), Diego Orrico (BA), Ícaro Britto (BA) e Eric Assmar (BA). Baixos, guitarras e gaitas dialogam finamente no ambiente. Em edições anteriores, nomes como Mário Dannemann,  Rosi Marback, Pablicio (Clube de Patifes) e Robson Cunha, já participaram do projeto.

 

 

http://youtu.be/nJ7moCVk7jA

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